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    Crônica de uma revolta juvenil


    "Poesia de gente grande", dizem eles. Porque juventude é sinônimo de burrice e insensibilidade em seus dicionários. Aquele pobre menino da seresta de sexta-feira era muito mais "gente grande" do que a maioria daqueles velhos hipócritas.

    Mas elogiaram a obra dele: poesia de gente grande, disseram, como se gente pequena (e ele não era realmente 'pequeno') não sentisse nada - ou pior, não fosse capaz de transformar sentimento em palavra.

    Velhos hipócritas.

    Não sentiam nada quando eram mais jovens, a não ser a ambição de serem grandes. Hoje, depois de velhos, sentem inveja daquele jovem que é melhor do que eles jamais serão.

    3 comentários:

    babi disse...

    eu mesma sinto essa inveja; e nem cheguei aos 20.

    Débora disse...

    É pegar ou largar.
    pS.: e nem cheguei aos 20.

    Débora disse...

    Pois eu morro de saudade do meu "eu pequeno"; era quando eu era uma pessoa melhor e sonhadora, cheia de princípios e idéias louváveis, digamos assim. Adorava...pena que não faz sentido ser assim pra sempre a não ser que todo mundo seja, mas todo mundo acaba fazendo o que tem que fazer. Oh, céus.....

     

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